A uva Rondinella é encontrada com maior facilidade na região italiana do Vêneto, e raramente é cultivada fora dali. Trata-se de uma variedade de uva tinta empregada na composição dos prestigiados vinhos italianos de Valpolicella e Bardolino.
As vinhas da Rondinella são responsáveis por rendimentos prolíficos, embora a uva seja raramente utilizada na produção de vinhos varietais. A casta é empregada em blends ao lado da uva Corvina, adicionando sabor marcante aos vinhos tintos produzidos na região do Vêneto.
Com cachos de dimensões médias e formatos cilíndricos, a uva Rondinella é considerada uma variedade rústica e adapta-se facilmente a solos que contenham alta quantidade de argila. Além disso, essa variedade é perfeitamente adaptada para a secagem, especialmente, quando provém de vinhas cultivadas em colinas.
Os vinhos produzidos a partir da uva Rondinella apresentam coloração rubi intensa, e são marcados por aromas delicados e sabores frutados. Os vinhos Rondinella possuem poucos taninos, no entanto, são bem estruturados.
Os primeiros registros da utilização da uva Rondinella para a produção de vinhos datam do século VI, os documentos indicam que a variedade era misturada com a uva Corvina e Molinara, resultando em um vinho doce. Tal vinho é uma versão antiga do vinho Amarone e do vinho Recioto, produzidos a partir de antigos métodos de vinificação provenientes da Grécia Antiga, onde as uvas eram secas em esteiras de palha antes de serem espremidas.
Muitas décadas mais tarde, no século XIX, quando ocorreu a grande praga de filoxera na Europa, a uva italiana Rondinella resistiu e continuou a ser cultivada em diversas regiões vinícolas. Por fim, na década de 1950, os vinhos Amarone e Recioto ressurgiram e, atualmente, são uns dos vinhos mais procurados em todo o mundo.
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